O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou neste sábado (3) a lei que suspende o limite da dívida pública do país até 1º de janeiro de 2025. Com isso, pôs fim a semanas de receio sobre o que poderia ser o primeiro calote da história americana.
“Acabei de
assinar um acordo orçamentário bipartidário que evita o primeiro calote, ao
mesmo tempo em que reduz o déficit, protege a Seguridade Social, o Medicare e o
Medicaid e cumpre nossa obrigação para com nossos veteranos”, escreveu no
Twitter o presidente norte-americano.
O Congresso
dos EUA aprovou a proposta na última semana, após muita negociação. No Senado,
casa com pequena maioria do Partido Democrata (51 das cem cadeiras, contando os
independentes que votam a favor do governo), a medida teve 63 votos favoráveis
e 36 contrários.
Durante
várias semanas, os democratas e a oposição republicana trocaram acusações,
enquanto o impasse continuava.
Os republicanos acusavam o governo americano de excesso de gastos, enquanto os democratas apontavam que o objetivo dos oposicionistas era gerar desgaste para prejudicar Biden na eleição presidencial de 2024.
Em outro post no Twitter, Joe Biden ressaltou o acordo que levou à aprovação da lei. “Como eu disse em meu discurso de posse: sem unidade não há paz – apenas amargura e fúria”. Ele complementou dizendo que o acordo orçamentário “representa o que acontece quando unimos forças”.
Ainda no
final de maio, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, havia dito
que, se a lei não fosse aprovada, não haveria recursos suficientes para cumprir
todas as obrigações do governo até 5 de junho.
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