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China espera uma “ajuda” da França para “estabilizar” suas relações com a União Europeia

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O ministro da Economia da França, Bruno Le Maire, e o vice-primeiro-ministro do regime chinês, He Lifeng, durante uma coletiva de imprensa realizada em Pequim neste sábado (29)| Foto: EFE/EPA/MARK R. CRISTINO

O vice-primeiro-ministro do regime comunista chinês, He Lifeng, se reuniu com o Ministro da Economia da França, Bruno Le Maire, em Pequim neste sábado (29), buscando “fortalecer as relações” entre seu país e a União Europeia (UE). Durante o encontro, Lifeng expressou o desejo da China de que a França “estabilize o tom” das relações entre as duas potências.

O objetivo é acalmar as relações enquanto os líderes europeus debatem sobre como podem “reduzir os riscos” da China e ao mesmo tempo cooperar com o regime comunista, que é a segunda maior economia do mundo.

Diferente das recentes discussões com autoridades dos
Estados Unidos, as conversas entre a China e a França foram descritas como mais
“cautelosas”. A China demonstrou interesse em aprofundar sua
cooperação com a França em áreas tradicionais, como finanças, além de investir
em ciência e inovação tecnológica.

A França, por sua vez, reconheceu a importância da cooperação em “diversos setores econômicos”. Le Maire destacou três desafios que ambas as nações devem enfrentar juntas: a transição para economias verdes, a reorganização das cadeias de valor e a revolução tecnológica. Além disso, levantou questões relacionadas ao acesso de empresas francesas nos setores bancário, nuclear, cosmético e agrícola do mercado chinês.

Atualmente, a China é o terceiro maior parceiro comercial da França, seguindo a União Europeia e os Estados Unidos. Por esse motivo, as empresas francesas estão “preocupadas” com a possibilidade de serem “afetadas” pela crescente rivalidade comercial entre a China e os EUA.

O encontro aconteceu em meio às preocupações crescentes entre as relações econômicas globais. No mês passado, os governos da União Europeia aprovaram uma nova rodada de sanções contra a Rússia, que poderiam impactar empresas chinesas que são acusadas de contornar as medidas já em vigor para ajudar os russos.

FONTE: Gazeta do Povo