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EUA, Japão e Coreia do Sul sobem tom na condenação à China

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Os líderes de Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul, Joe
Biden, Fumio Kishida e Yoon Suk-yeol, criticaram a China por adotar um
comportamento que classificaram como “perigoso” e “agressivo” no Mar do Sul da
China, em comunicado divulgado ao final de sua cúpula em Camp David (EUA) nesta
sexta-feira (18).

O comunicado final dos três líderes, apelidado de “o
espírito de Camp David”, usa uma linguagem dura para se referir ao
comportamento no Mar do Sul da China, uma região onde se estima que existam 11
bilhões de barris de petróleo em reserva não descoberta e que a China disputa
com Taiwan, Brunei, Indonésia, Filipinas, Malásia e Vietnã.

O documento conjunto também menciona o estreito de Taiwan,
sobre o qual a China reivindica soberania, e reafirma a importância da “paz” e
da “estabilidade” na área, que é vital para o comércio internacional.

A linguagem que os três líderes usariam em seu comunicado
final para se referir à China permaneceu desconhecida até o último minuto.

O gigante asiático é o maior parceiro comercial tanto do
Japão quanto da Coreia do Sul, mas o governo Biden o vê como seu maior
concorrente global e, embora afirme que não está buscando um conflito aberto,
tomou medidas fortes para restringir sua influência econômica.

Neste mês, por exemplo, Biden assinou uma ordem executiva limitando os investimentos de seu país em áreas tecnológicas estratégicas na China, desde inteligência artificial até computação quântica, para evitar que as forças armadas chinesas se beneficiem da tecnologia dos EUA para seu desenvolvimento.

A cúpula de Camp David entre os três líderes foi a primeira
a ser realizada de forma independente e não às margens de um fórum
multilateral, como a recente reunião entre eles em maio, às margens do G7 no
Japão.

Além disso, Yoon e Kishida são os primeiros líderes estrangeiros que Biden convidou para Camp David, o que, de acordo com fontes japonesas e americanas, ressalta a importância que Washington atribui à aliança entre as três nações para a estabilidade na região Ásia-Pacífico.

FONTE: Gazeta do Povo