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Rússia espalha desinformação para o Ocidente sobre a guerra no Oriente Médio, diz Microsoft

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin| Foto: EFE/EPA/ALEXEI NIKOLSKY/SPUTNIK/KREMLIN

Durante sua participação no Fórum da Paz de Paris, na França, no sábado (11), o presidente da Microsoft, Brad Smith, fez um alerta contundente sobre a disseminação de desinformação pela Rússia em relação ao atual conflito no Oriente Médio, desencadeado após os ataques terroristas do Hamas contra Israel ocorridos em 7 de outubro.

Smith destacou que a Microsoft, juntamente com outras empresas do setor de tecnologia, está identificando campanhas orquestradas por Moscou, envolvendo conteúdos manipulados e alterados.

O foco da desinformação russa, segundo Smith, é direcionado especialmente para países do Ocidente, buscando atribuir a culpa do conflito no Oriente Médio aos Estados Unidos e direcionando essas narrativas às audiências ocidentais. O presidente da Microsoft revelou que atores baseados na Rússia estão utilizando Inteligência Artificial (IA) generativa para criar conteúdo multimídia mais sofisticado, a fim de manipular a percepção do público ocidental sobre o conflito.

Além disso, a Microsoft emitiu alertas sobre possíveis
esforços de interferência mais sofisticados por parte da Rússia, Irã e China
nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2024, bem como em outras
eleições ao redor do mundo. Nos últimos meses, a empresa observou atividades
relacionadas ao Kremlin, incluindo propaganda e desinformação sobre a ajuda
militar ocidental à Ucrânia, além de mensagens contra candidatos comprometidos
com essa causa.

A Microsoft aponta também a expectativa de que o Irã intervenha de forma mais dirigida no ciclo eleitoral de 2024, enquanto a China intensifica suas atividades de influência. Brad Smith concluiu suas declarações alertando que, em 2024, vários estados autoritários podem buscar interferir nos processos eleitorais, combinando técnicas tradicionais com IA e outras novas tecnologias para ameaçar a integridade dos sistemas eleitorais das democracias ocidentais.

FONTE: Gazeta do Povo