Milhares de manifestantes se reuniram nesta terça-feira (14)
em uma grande demonstração de apoio a Israel em frente ao Capitólio dos Estados
Unidos, sede do poder legislativo americano, em Washington, capital do país.
Convocada pelas Federações Judias da América do Norte (JFNA, na sigla em inglês),
a manifestação atraiu uma multidão que expressou solidariedade a Israel em sua
ofensiva na Faixa de Gaza e exigiu a libertação dos 240 reféns que estão sob
controle do grupo terrorista palestino Hamas.
Na manifestação, os participantes também repudiaram veementemente o antissemitismo que está aumentado nos EUA, principalmente dentro das universidades e escolas americanas.
Líderes tanto do Partido Republicano quanto do Partido
Democrata no Congresso endossaram o protesto pró-Israel, que cobriu extensas
áreas da esplanada do National Mall. Bandeiras israelenses foram exibidas e
slogans como “Estamos com Israel”, “Libertem os reféns” e
“Nunca esqueceremos” ecoaram durante a manifestação.
A guerra, desencadeada no dia 7 de outubro, teve início
quando os terroristas do Hamas invadiram Israel e massacraram civis e militares
do Estado judeu. Os ataques do Hamas resultaram em 1,2 mil mortes, milhares de
feridos e nos 240 reféns levados pelos terroristas para Gaza.
Entre os participantes da manifestação estava Shaya, cujos
pais são sobreviventes do Holocausto. Shaya expressou sua indignação, afirmando
que o que ocorreu em 7 de outubro é “intolerável” e enfatizou a
necessidade de as forças armadas israelenses “terminarem o trabalho”
eliminando o Hamas.
Os líderes do protesto exibiram em telas gigantes uma
mensagem de apoio do presidente israelense, Isaac Herzog, aos manifestantes. O
evento também contou com a presença do presidente da Câmara dos Deputados dos
EUA, o republicano Mike Johnson, e do líder dos democratas do Senado, Chuck
Schumer.
A ampla e inquestionável demonstração de apoio a Israel no
Congresso dos EUA contrasta com algumas vozes dissidentes, como a da democrata progressista
de origem palestina Rashida Tlaib, que defende um cessar-fogo em Gaza.
Apesar do apoio majoritário, Lorry, uma manifestante de Nova
York, acredita que o ataque do Hamas ocorreu devido à ajuda considerada
“insuficiente” do governo democrata de Joe Biden a Israel. Ela
expressou seu “orgulho em ser judia” e manifestou “preocupação com a
disseminação global do antissemitismo”.
O presidente Biden ordenou o aumento da proteção às comunidades judaica, muçulmana e árabe-americana nos EUA, em resposta a um aumento alarmante de ataques antissemitas, registrados pela Liga Antidifamação (ADL). O FBI alertou o Senado que o antissemitismo atingiu “níveis históricos” no país. (Com Agência EFE)
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