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Cameron viaja a Kiev em primeira visita como chanceler britânico

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O novo ministro das Relações Exteriores britânico, David Cameron, descreveu nesta quinta-feira (16) como “vital” o apoio à Ucrânia diante da agressão do presidente russo, Vladimir Putin, e garantiu que o Reino Unido e seus aliados apoiarão o país até que “a vitória seja alcançada”.

Cameron iniciou hoje uma visita à Ucrânia, a primeira desde que assumiu as rédeas da política externa britânica na segunda-feira (13), e se reuniu em Kiev com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

“Apoiar a Ucrânia contra a agressão de Putin é vital, e é por isso que tenho o prazer de fazer desta a minha primeira visita como ministro das Relações Exteriores. A Rússia pode achar que esta guerra terminará e o Ocidente acabará voltando sua atenção para outro lado. Isto não poderia estar mais longe da verdade”, disse Cameron em um comunicado divulgado pelo Foreign Office em Londres.

Na reunião com Zelensky, Cameron deixou claro que o Reino Unido e os seus parceiros “apoiarão a Ucrânia e o seu povo durante o tempo que for necessário para alcançar a vitória”.

“À medida que o inverno se aproxima, continuamos apoiando o povo ucraniano na sua resistência à invasão ilegal de Putin. Ao longo dos últimos três meses, fizeram a Rússia retroceder no Mar Negro e estão abrindo rotas comerciais marítimas vitais para a economia ucraniana e para o abastecimento mundial de alimentos”, enfatizou.

Segundo fontes oficiais, Cameron – que foi chefe do governo entre 2010 e 2016 – conversou também com a vice-primeira-ministra, Olha Stefanishyna, sobre as aspirações da Ucrânia em aderir à Otan.

Nesse sentido, as fontes acrescentaram que o Reino Unido considera que o lugar legítimo da Ucrânia é na Aliança Atlântica e que está trabalhando com os seus aliados para abrir esse caminho.

O Reino Unido é o segundo maior doador de assistência militar à Ucrânia, e já comprometeu até agora 4,6 bilhões de libras (cerca de R$ 27,7 bilhões) ao país, ao mesmo tempo que anunciou recentemente um pacote de 100 milhões de libras (cerca de R$ 603 milhões) que permitirá às Forças Armadas ucranianas limpar campos minados, reparar seus veículos e reforçar fortificações defensivas.

Além disso, lançou um programa para treinar soldados ucranianos no território britânico. (Com agência EFE)

FONTE: Gazeta do Povo