Um representante do Ministério da Saúde de Israel, Ronit Endevelt, disse perante a Comissão de Saúde do Parlamento que os terroristas do Hamas deram sedativos aos reféns que seriam libertados de Gaza, com o objetivo de os fazer parecer “felizes e calmos” após passarem mais de 50 dias em cativeiro.
Na ocasião da libertação, as vítimas foram obrigadas a acenar aos terroristas como símbolo de uma despedida e de um “tratamento humanizado”, numa tentativa de manipular a opinião pública.
Além disso, o chefe da divisão médica do Ministério, Hagar Mizrahi, denunciou à comissão parlamentar que os reféns, incluindo idosos, crianças e mulheres, sofreram com a “falta de alimentos, de tratamento médico e imposição prolongada de algemas”, que podem ser considerados crimes de guerra.
Diante das denúncias, o chefe da Comissão, Yoni Meshariki, solicitou às autoridades sanitárias um relatório detalhado sobre a situação.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deve se reunir ainda nesta terça-feira (5) com familiares de reféns, junto a ministros do gabinete de guerra, criado nos primeiros dias do conflito.
O Fórum de Familiares de Reféns e Pessoas Desaparecidas também confirmou que foram convocados para um encontro com Netanyahu. A última reunião entre as partes ocorreu no dia 28 de outubro.
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