A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta sexta-feira
(22) um pedido que havia sido feito pelo promotor especial Jack Smith,
encarregado de uma investigação contra o ex-presidente Donald Trump
(2017-2021), para que a última instância do Judiciário americano decidisse agora
sobre o pedido feito pelo republicano para reconhecer que ele tinha imunidade no
caso do ataque ao Capitólio.
Trump é acusado de incitar o ataque ao Capitólio em 6 de
janeiro de 2021, quando ainda era presidente, e enfrenta julgamento por várias
acusações, sendo a mais grave a de conspiração para obstruir um processo
oficial, que pode lhe custar até 55 anos de prisão.
O julgamento foi agendado para 4 de março de 2024 em Washington, um dia antes da “Superterça”, o grande dia das eleições primárias, mas deve ser adiado porque, com a decisão desta sexta-feira, a questão da imunidade ainda precisará ser apreciada por um tribunal federal de recursos, com provável contestação de um dos lados no próprio Supremo após uma resposta da corte inferior. Dessa forma, dificilmente haveria tempo hábil para que o julgamento começasse em março.
Em outro processo, a Suprema Corte americana deve apreciar em breve um recurso de Trump contra uma decisão do Colorado que o tornou inelegível para as primárias da eleição presidencial no estado americano em 2024. (Com Agência EFE)
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