O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, chamou a emissora pública
alemã Deutsche Welle (DW) de “nazista” após esta veicular uma reportagem sobre corrupção
no chavismo e ligações com o crime organizado. A ditadura venezuelana também retirou
a DW das opções de canais das duas maiores operadoras locais de TV a cabo.
Na segunda-feira (4) à noite, durante seu programa na TV
estatal venezuelana, Maduro passou a acusar meios de comunicação estrangeiros, como
a CNN e a Associated Press, de orquestrar uma campanha contra ele – ele citou “todos
esses meios de comunicação, incluindo um veículo nazista da Alemanha, a DW”.
“Todos os crimes cometidos hoje no mundo são cometidos por
venezuelanos [segundo esses meios de comunicação]”, disse Maduro. “Cuidado com
esta campanha, [o objetivo é] manchar a imagem da Venezuela e, no final, tentar
manchar a minha”.
A reportagem da DW abordou a corrupção em vários países
latino-americanos, incluindo a Venezuela, e descreveu o país como o segundo mais
corrupto do mundo, citando relatórios da Transparência Internacional e do site
Insight Crime.
A DW já havia sido retirada do ar na Venezuela temporariamente em 2019, em retaliação à cobertura da emissora sobre os protestos contra Maduro naquele ano.
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