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professor que luta contra antissemitismo diz ser alvo de perseguição

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Um professor assistente que ministra aulas de negócios na Universidade Columbia, que fica localizada em Nova York, nos EUA, disse em entrevista ao site do National Review nesta sexta-feira (8) que está sendo alvo de uma investigação da instituição por causa de sua defesa dos estudantes, professores e funcionários judeus e israelenses e a sua luta diária contra o antissemitismo no local.

Shai Davidai afirmou que a investigação em curso contra ele é motivada por
questões políticas e visa silenciá-lo.

O professor afirmou que recentemente recebeu uma carta do Escritório de Igualdade de Oportunidades e Ação Afirmativa da universidade onde citava que havia um processo de investigação contra sua pessoa. Segundo ele, a universidade lhe deu uma lista de postagens específicas em suas redes sociais que provocaram a investigação, todas elas estavam relacionadas a “organizações estudantis que apoiam o Hamas e os houthis e que usam cânticos antissemitas em protestos não autorizados”.

O professor afirmou que nunca atacou diretamente nenhum estudante da
universidade e que nunca “miraria em qualquer pessoa ou grupo com base em sua
origem nacional, raça, religião ou qualquer outra característica protegida”.

Davidai também ressaltou na entrevista que não tem nenhuma antipatia pelos
palestinos que não apoiam o Hamas e que condena o preconceito contra os árabes.

Ao National Review, o professor americano criticou a Universidade Columbia por não proteger a comunidade judaica e israelense das organizações estudantis que “apoiam o terrorismo” e por ceder à pressão pública que está sendo feita por esses grupos. Ele disse que a universidade “não é um juiz ou um investigador imparcial”, mas sim o “acusador, o juiz e o carrasco”.

Davidai denunciou a investigação como um “ato de retaliação” e uma “tentativa
de silenciamento soviético”.

Na entrevista, o professor destacou a importância neste momento de se combater o antissemitismo no ambiente acadêmico, que está sendo o ponto principal de manifestações pró-Palestina que muitas vezes contam com falas e símbolos antissemitas.

O professor citou alguns exemplos de eventos e contratações na universidade
que envolviam pessoas que se identificavam com o grupo terrorista Hamas, que
chamavam os estudantes para uma “rebelião armada nos Estados Unidos”, que
ameaçavam jornalistas com um facão e que postavam materiais antissemitas em
suas redes sociais.

Davidai disse na entrevista que irá enfrentar a investigação e que vai continuar sua luta em defesa dos estudantes, professores e funcionários judeus e israelenses que estudam na Universidade Columbia. Ele disse que, “independentemente de seu futuro na universidade”, não irá “aceitar essa situação”.

FONTE: Gazeta do Povo