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Sete países pedem para que Venezuela permita inscrição de opositora

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Sete países latino-americanos – Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Paraguai, Peru e Uruguai – emitiram um comunicado conjunto nesta segunda-feira (25) expressando “profunda preocupação” com os obstáculos impostos pelo chavismo à inscrição da nova candidata presidencial da oposição venezuelana, Corina Yoris.

O regime venezuelano tem impedido a inscrição de Yoris no Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo chavismo, mesmo com o prazo final para registro de candidatura se aproximando rapidamente.

Os governos signatários do comunicado enfatizaram que a situação atual “levanta
questões sérias sobre a integridade e transparência do processo eleitoral
venezuelano”.

Eles apontaram que as restrições não apenas violam os direitos de Corina
Yoris como cidadã, mas também os “direitos dos partidos políticos de apresentar
uma candidatura unificada” e, por extensão, “os direitos dos venezuelanos de
nomear e eleger livremente seu próximo governo”.

“Exortamos que a situação seja reconsiderada para que, ao finalizar o
período de inscrições, os cidadãos que preencham os requisitos consagrados na
Constituição venezuelana possam ser devidamente inscritos, a fim de que o irmão
povo venezuelano possa escolher livremente seu próximo governo”, diz um trecho
do comunicado.

A equipe da candidata da Plataforma Democrática Unida (PUD), Yoris, que
substituiu e recebeu o apoio da opositora María Corina Machado, revelou que
enfrentou uma série de desafios para registrar sua candidatura.

Machado, que foi previamente inabilitada pelo regime chavista, passou o
bastão para Yoris na esperança de superar as barreiras impostas pelo regime,
uma forma também de permitir que a voz da oposição seja ouvida nas eleições
presidenciais deste ano, marcadas para o dia 28 de julho.

Com o prazo de inscrição terminando nesta segunda-feira, os sete países solicitaram que o regime de Maduro, que já oficializou e registrou o nome do ditador como “candidato”, reconsidere sua posição e permita um processo eleitoral justo e democrático.

FONTE: Gazeta do Povo