O Parlamento de Portugal iniciou uma nova legislatura nesta terça-feira (26), após as eleições de 10 de março, com uma maioria de deputados de direita, incluindo 80 moderados da coalizão vencedora Aliança Democrática (AD), 50 nacionalistas do partido Chega e oito da Iniciativa Liberal (IL).
Os deputados chegaram nesta manhã à Assembleia da República (Parlamento), onde se cumprimentaram e conversaram. Nas cadeiras do governo se sentaram o primeiro-ministro designado, Luís Montenegro, líder da AD, e seus colaboradores, embora ele ainda não tenha anunciado seu Executivo, que tomará posse em 2 de abril.
Na ausência de um presidente da câmara, a sessão foi aberta por Joaquim Miranda Sarmento, líder do principal grupo que integra a AD, o Partido Social Democrata (PSD), que estava sentado ao lado de Montenegro. Em breve discurso, Miranda Sarmento deu as boas-vindas aos 230 deputados, “que agora tomam posse, sem esquecer aqueles que serviram esta Assembleia e o país na última legislatura, a 15ª legislatura, e que agora não retornam aos seus lugares como deputados, e agradeceu àqueles que deixaram o cargo pelo trabalho que fizeram pelo país e pelo povo português”.
Além disso, desejou que quando esta legislatura terminar, “em setembro de 2028, o país esteja melhor, mais desenvolvido, mais rico, mais próspero e também mais justo”.
Embora Miranda Sarmento tenha falado do fim da legislatura em setembro de 2028, a verdade é que há dúvidas de que Montenegro e seu futuro governo consigam concluí-la devido à sua vitória apertada sobre o Partido Socialista, que tem 78 assentos, e sua recusa em fazer um pacto com o Chega.
Miranda Sarmento deu lugar ao membro mais antigo do parlamento, António Filipe, do Partido Comunista Português, para presidir a sessão, enquanto se aguarda a votação na tarde desta terça-feira (26) sobre o candidato do PSD à presidente da câmara, José Pedro Aguiar Branco. (Com Agência EFE)
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