O ex-presidente dos Estados Unidos e pré-candidato do Partido Republicano para as eleições presidenciais de novembro, Donald Trump, prometeu nesta quarta-feira (1º) realizar a “maior deportação” de imigrantes ilegais da história do país se voltar à Casa Branca.
“Permitir que milhões e milhões de pessoas, muitas delas muito ruins, atravessem a fronteira sul não é sustentável. Eles vão destruir o país. Vamos fazer a maior deportação da história. Não temos escolha”, disse Trump em um comício de campanha em Waukesha, no estado do Wisconsin.
O ex-presidente americano acusou mais uma vez seu adversário no pleito, o atual mandatário, Joe Biden, de ter implementado uma política de fronteiras abertas nos últimos quatro anos que resultou em uma “invasão” de imigrantes ilegais.
Trump fez essas declarações um dia após a publicação de uma entrevista à revista Time na qual ele disse que planeja enviar militares para buscar e deter imigrantes ilegais caso vença a eleição.
Na mesma entrevista, ele não descartou a possibilidade de construir novos campos de detenção para imigrantes em situação irregular, embora não tenha feito disso uma prioridade, já que seu plano é deportá-los rapidamente.
Trump, que em 2016 venceu as eleições depois de prometer construir um muro na fronteira com o México, voltou a colocar no centro de sua campanha o tema da migração, que se tornou uma das questões que mais preocupam os eleitores.
O político republicano aproveitou uma pausa em seu julgamento criminal em andamento em Nova York para fazer campanha nos estados de Wisconsin e Michigan, onde está praticamente empatado com Biden nas pesquisas.
O magnata nova-iorquino já havia visitado ambos em abril e, na ocasião, também insistiu na questão migratória, acusando Biden de ter causado um “banho de sangue na fronteira”.
O governo Biden reverteu a política de Trump de facilitar a retirada de imigrantes ilegais do país e implementou programas de permissão humanitária para pessoas de vários países, enquanto restringia pedidos de asilo na fronteira. Mais de 2 milhões de pessoas foram detidas apenas no ano passado ao cruzarem a fronteira sul dos EUA de forma irregular. (Com Agência EFE)
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