No debate, Kamala Harris se mostrou uma radical progressista no assunto aborto. Em nenhum momento, ela mencionou a vida do feto, mas apenas o direito da mulher ao aborto. E claramente está disposta a jogar bilhões de dólares em medidas que fortaleçam a pauta abortista.
Além de ter sido fraca no combate à imigração ilegal nos últimos anos, Kamala apoia, de fato, o pós-modernismo da cultura Woke. Trump nem chegou a tocar nesse assunto, chamando-a apenas de “marxista”, seja lá o que isso quer dizer para Trump.
Donald Trump, por sua vez, desenvolveu a maior parte de suas falas contra a imigração, não distinguindo com clareza imigração legal da ilegal. A ideologia nativista de Trump não tem espaço para acolhimento humanitário de imigrantes.
Ademais, Trump falou como um autêntico populista, usando dezenas de superlativos para aumentar o perigo que o mundo corre sem seu papel de salvador da América.
Trump chegou a dizer que imigrantes comem “cachorros e gatos” e que os EUA podem se tornar a “Venezuela com esteroides”. Falas conspiracionistas só afastam os eleitores de centro que decidem a eleição.
Trump também foi mal quando pressionado sobre seu gosto pessoal por Putin, seu incentivo à marcha sobre o Capitólio, suas condenações criminais. Fatos são coisas teimosas!
Por fim, o debate pouco avançou em um tema central para os americanos: combate à inflação e empobrecimento da classe média. O plano protecionista de Trump e o plano de bem-estar social de Harris tendem a aumentar bastante o déficit público, elevando a inflação.
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