O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) decidiu, nesta segunda-feira (23), manter a prisão da vereadora Raíssa Lacerda (PSB), detida durante a segunda fase da operação “Território Livre”. A ação investiga o suposto envolvimento da parlamentar em um esquema de aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.
A Procuradoria Regional Eleitoral se posicionou contra o pedido de soltura. O procurador Renan Paes Felix classificou as provas apresentadas contra Raíssa como “estarrecedoras”, indicando possível ligação com o crime organizado.
A votação no tribunal foi aberta pelo relator do caso, o juiz Bruno Teixeira de Paiva, que se manifestou contrário à concessão do habeas corpus.
Durante a votação, o desembargador Fábio Leandro destacou que o mandato da parlamentar está ligado aos interesses de facções criminosas. “É estarrecedor como as facções do tráfico estão avançando em nossa sociedade e também no nosso sistema eleitoral. Está claro que a decisão da Justiça foi fundamentada e, de acordo com as provas da investigação, não deixa dúvidas de que o mandato da vereadora se mistura com os interesses das facções”, afirmou o desembargador.
O voto do relator foi seguido por todos os outros magistrados, mantendo a prisão preventiva da vereadora por unanimidade.
CONFIRA COMO FOI O JULGAMENTO
PB Agora
More Stories
João Azevedo destaca acolhimento às famílias ao entregar 247 novas moradias ao lado do Ministro das Cidades na Paraíba
Líder do governo rechaça ‘insatisfações’ na base por conta de encontro entre João, Hugo e Aguinaldo
Câmara de João Pessoa aprova ampliação de novos incentivos fiscais do programa Viva o Centro