O juiz Renato Levi Dantas Jales, da 3ª Vara Mista de Catolé do Rocha, determinou na manhã desta quarta-feira (25) a soltura do candidato a prefeito de Uiraúna, Alexandro Coco Seco (PDT), que havia sido preso por porte ilegal de arma de fogo. A decisão veio menos de 24 horas após a detenção do político, ocorrida na terça-feira (24).
De acordo com o magistrado, não há evidências de que a liberdade de Coco Seco represente risco à sociedade. “Não há indicação precisa da periculosidade do detido, ou outro elemento que demonstre perigo gerado por seu estado de liberdade”, justificou o juiz ao conceder a liberdade provisória, condicionada ao pagamento de fiança no valor de R$ 1.412,00.
Além da fiança, outras medidas cautelares foram impostas ao candidato, incluindo:
- Comparecimento obrigatório perante a autoridade policial ou judicial sempre que for intimado;
- Manter o endereço e o número de telefone atualizados junto às autoridades policiais e judiciais;
- Proibição de se ausentar da comarca por mais de oito dias sem autorização judicial.
O caso
Alexandro Coco Seco foi preso na noite de terça-feira (24) após uma confusão de trânsito em Uiraúna. Durante a abordagem, policiais encontraram um revólver calibre 38 com numeração raspada no veículo do candidato. Coco Seco nega ser o dono da arma.
Após a prisão, um vídeo do candidato começou a circular nas redes sociais, no qual ele se declara inocente. “Boa noite, meus amigos de Uiraúna, estou preso na cadeia de Cajazeiras… Deus sabe, em nome da honra da minha filha, que sou inocente”, disse o político no vídeo.
A prisão de Coco Seco gerou repercussão no município e promete influenciar a reta final da campanha eleitoral na cidade, que acompanha atentamente os desdobramentos do caso.
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