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Augusto Melo consegue liminar e suspende reunião que votaria impeachment

Através de uma liminar na Justiça, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, suspendeu a votação secreta que ocorreria nesta segunda-feira (2), em reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do clube, que definiria um possível impeachment do mandatário. A informação foi apurada pela ESPN.

O encontro estava marcado para 18h (de Brasília) no Parque São Jorge e, inclusive, já contava com forte aparato policial por conta da expectativa de protestos em frente à sede social do Timão.

Com a suspensão da votação, ainda não existe uma nova data já definida para que ela possa acontecer. Inicialmente, o encontro estava previsto para acontecer na quinta-feira passada (28).

O primeiro a falar no encontro seria Roberson de Medeiros, presidente da Comissão de Ética, que teria 30 minutos para sustentar o parecer do órgão sobre o processo.

Em seguida, seria a vez de Augusto Melo ou seu representante, que teria o mesmo tempo disponível para realizar a sua defesa.

Após as manifestações, o plenário do Conselho Deliberativo, em voto secreto, decidiria pela destituição ou não do presidente e seus diretores.


Augusto Melo respondeu durante o ano a dois processos disciplinares internos. O primeiro deles, levado ao órgão em agosto, dizia respeito a indícios de infração estatutária do presidente e de outros seis conselheiros: Armando Mendonça (segundo vice-presidente), Rozallah Santoro (ex-diretor financeiro), Yun Ki Lee (ex-diretor jurídico), Fernando Perino (ex-integrante do departamento jurídico), Marcelo Mariano (diretor administrativo) e Rubens Gomes (ex-diretor de futebol).

Após análise da Comissão de Justiça, todos foram ouvidos pela Comissão de Ética sobre temas como os acordos com a VaideBet (ex-patrocinadora máster) e a Gazin (empresa de colchões que tem espaço no uniforme de treino).

Este processo inicial acabou desmembrado a pedido da Comissão de Ética, e correm separadamente no Parque São Jorge.

A segunda apuração conduzida pela Ética foi motivada pelo pedido de impeachment levado ao Conselho Deliberativo pelo grupo ‘Movimento Reconstrução SCCP’, e que contava com 86 assinaturas de conselheiros do clube, em sua maioria nomes de oposição à atual gestão.

Como informou a ESPN à época, a Comissão de Ética, órgão responsável por analisar casos de infrações ao Estatuto do Clube, deu parecer com recomendação para que o processo de destituição da diretoria seja arquivado ou suspenso até a conclusão da investigação conduzida pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC).

Essa posição deve ser defendida em suspenção oral pelo presidente da comissão, Roberson de Medeiros, na reunião do Conselho Deliberativo.

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FONTE: ESPN