O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato à presidência da Câmara dos Deputados, afirmou que não há um movimento formal dos parlamentares condicionando a votação da agenda econômica do governo a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a flexibilização das regras para emendas parlamentares.
Em entrevista à CNN, Motta reconheceu, no entanto, que há uma conexão entre os dois temas.
“Eu não diria que há um condicionamento por parte dos líderes, mas o ambiente da Casa, já que nós estamos com quase cinco meses de Orçamento travado, é de que esse assunto possa ser resolvido o quanto antes”, explicou.
O deputado paraibano também destacou que a questão das emendas está diretamente ligada ao corte de gastos e à execução da agenda orçamentária como um todo.
“Há uma ligação entre ambos, não só com relação ao corte de gastos, mas à toda a agenda do próprio Orçamento”, pontuou.
Favorito na disputa pelo comando da Câmara, Motta enfatizou a importância de uma resolução rápida sobre o tema para destravar pautas relevantes.
“Temos temas importantes que dependem, sim, dessa decisão do Supremo”, afirmou.
A discussão ocorre em meio ao debate sobre a distribuição de recursos por meio de emendas parlamentares e o impacto disso no equilíbrio fiscal. O STF analisa ajustes nas regras para tornar o processo mais transparente e equitativo.
PB Agora
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