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Jayden Daniels alcança o que só cinco conseguiram na história

Jayden Daniels vem fazendo história em seu primeiro ano na NFL. Segunda escolha do último draft, o atleta justificou com sobras o alto investimento do Washington Commanders.

Logo de cara, foi titular nos 17 jogos da temporada regular, acumulando 3.568 jardas, com 25 touchdowns e 9 interceptações.

(Conteúdo oferecido por: Ford, XP e Perdigão)

Nos playoffs, o jogador de 24 anos não tem sentido a pressão da pós-temporada e teve quatro TDs ao todo, sendo dois contra o Tampa Bay Buccaneers e mais dois contra Detroit Lions, quando teve uma atuação sublime. Parecia um veterano à frente de um time que enfrentou um adversário bastante forte e um Ford Field completamente lotado com fanáticos torcedores.

Por tudo isso que tem feito, Jayden Daniels já igualou um feito raro: de ser um quarterback novato que conduziu seu time até uma final de conferência.

E pode ainda mais. Caso mais uma vez brilhe e ajude Washington a superar o Philadelphia Eagles fora de casa, com transmissão do Disney+ a partir das 17h (de Brasília), ele se tornará o primeiro quarterback calouro titular a chegar ao Super Bowl.

Porém, para isso, precisará derrubar uma “escrita” e superar todos os outros cinco jogadores que também conseguiram o que ele buscou até aqui, já que nenhum deles passou das finais de conferência. Confira a seguir quem são esses atletas e opine se Daniels irá ainda mais longe que cada um deles:

Brock Purdy foi apelidado de “Mr. Irrelevant” em sua chegada à NFL, pelo fato de ter sido apenas a 262ª escolha do draft de 2022. Mas ele não demorou a mostrar o seu valor.

Depois de assumir a titularidade do San Francisco 49ers na 14ª semana da temporada, não largou mais. Nos cinco jogos que começou como titular, e com participações menores em mais quatro, ele acumulou 1.374 jardas, com 13 touchdowns e 67,1% dos passes completados.

Nos playoffs, ele seguiu em alto nível nos dois primeiros jogos, principalmente contra Seattle Seahawks, quando lançou para três touchdowns. Contra o Dallas Cowboys, não conseguiu nenhum TD, mas mesmo assim liderou a vitória por 19 a 12.

Ele só não foi páreo para a forte defesa dos Eagles, que dominou Purdy e os 49ers como um todo, vencendo por 31 a 7 na final da NFC.


O inesquecível Mark Sanchez, quinta escolha geral do Draft 2009, lançou mais interceptações (20) que touchdowns (12) em sua primeira temporada?

Sim.

Ele ajudou o New York Jets a vencer seu primeiro jogo de pós-temporada em cinco anos?

A resposta também é sim.

Em um jogo fora de casa, na rodada de Wild Card, Sanchez lançou 12 passes, de apenas 15 tentados, 182 jardas, conseguindo uma eficiência de 139,4 em sua primeira partida nos Playoffs, contra o Cincinnati Bengals de Carson Palmer (QB).

No jogo seguinte, venceu o San Diego (hoje Los Angeles) Chargers, que contava com Philip Rivers (QB) e LaDainiam Tomlinsom (RB), por 17 a 14, fazendo seu time chegar ao primeiro AFC Championship Game desde 1998. Até o final do segundo quarto, estavam na frente, por 11 pontos, mas ao final caíram para o Indianapolis Colts, de Peyton Manning.


Flacco conseguiu 20 recordes nas duas temporadas que teve com a universidade de Delaware antes de ser escolhido na 18ª colocação do Draft 2018 e não precisou de muito para por em prática no profissional.

O quarterback foi o Offensive Rookie Of the Year (Calouro do ano) e ajudou seu time a bater o Miami Dolphins de Chad Pennington (QB), na rodada de Wild Card, por 27 a 9. A primeira vitória nos playoffs desde janeiro de 2002.

Baltimore venceu o Tennessee Titans, que contava com Chris Johnson (RB), por 16 a 13, e depois perdeu para o vencedor do Super Bowl naquele ano e rival de divisão: o estelar Pittsburgh Steelers de “Big” Ben Roethlisberger (QB), Hines Ward e Santonio Holmes (WR), o combo de safeties Troy Polamalu (SS) e Ryan Clark e aquela linha defensiva incessantemente pressionadora de James Harrisson, Lamarr Woodley e Lawrence Timmons.

Não era uma tarefa fácil para o calouro.


O “Big” Ben chegou na NFL grandiosamente. Venceu 13 jogos de temporada regular, como quarterback titular de Pittsburgh, venceu o prêmio de Calouro Ofensivo do Ano (Offensive Rookie of the Year), mas foi testado aos seus maiores limites na pós-temporada.

Roethlisberger teve um início lento na pós-temporada, lançando duas interceptações (uma para touchdown e outra no final do jogo) contra o New York Jets de Chad Pennington (QB) e Curtis Martin (RB).

Porém, seus 15 jogos seguidos com vitória vestindo o amarelo e preto dos Steelers acabaria pelas mãos da dinastia Belichik-Brady do New England Patriots. Se antes tinha sido difícil, neste jogo a situação piorou: Big Ben lançou 3 interceptações e foi extremamente pressionado durante toda a partida. Com isso, os Patriots chegaram em seu terceiro Super Bowl em quatro anos.


King foi uma escolha de segunda rodada do Tampa e se tornou titular na semana 12, depois que Trent Dilfer quebrou a clavícula. Ele venceu quatro dos cinco jogos até o fim da temporada regular e foi fundamental principalmente no último, contra o Chicago Bears, garantindo o título da NFC Central, como era organizada a divisão naquele tempo, sem sul e norte.

Nas Semifinais de Conferência NFC, os Bucs começaram o jogo perdendo por 13 pontos e, ao fim, anotaram dois touchdowns e venceram a partida. Na Final de Conferência, eles enfrentaram o “Greatest Show On Turf”, de Kurt Warner (QB), Marshall Faulk (RB), Torry Holt e Isaac Bruce (WR) no St. Louis Rams.

O lendário técnico Tony Dungy deu chance para Shaun King no ano seguinte, mas o quarterback não se sustentou tanto assim na NFL. Jogou até os 27 anos, pelo Arizona Cardinals, e se aposentou.

FONTE: ESPN