O Palmeiras apresentou nesta quinta-feira (30) o atacante Paulinho, de 24 anos, que veio do Atlético-MG.
O jogador recebeu das mãos da presidente Leila Pereira a camisa 7, que era usada por Dudu até a temporada passada.
Em entrevista coletiva, o atleta explicou sua lesão por estresse na canela, sofrida no meio do ano passado com o Galo, e ressaltou que ainda não tem prazo certo para fazer sua estreia pelo Alviverde.
“No ano passado, eu comecei muito bem em termos físicos. Mas, logo no começo do ano, em março mais ou menos, eu tive um choque num treino, e isso afetou a estrutura óssea da minha canela. Passou um mês e meio, dois meses, estava de boa, mas aí comecei a sentir uma dor, isso por volta de maio, quase junho. A partir dali, a cada semana que eu treinava e jogava, a dor aumentava”, contou.
“Os médicos já estavam me alertando que poderia ser uma fratura por estresse. Só que, mesmo eu estando com essa fratura e um pouco de dor, eu conseguia treinar e jogar. Mas chegou um momento que ficou insuportável, e tivemos que começar a entrar com injeções”, lembrou.
“A partir dali, eu não conseguia mais jogar sem injeções, era impossível. Eu não conseguia mais treinar, fui retirado de todos os treinos e só treinava na véspera dos jogos. Isso fez cair meu rendimento na parte física. Não digo que afetou a parte técnica, porque ainda assim eu consegui bons números. Na minha opinião, para um ano que passei quase inteiro machucado, eu tive bons números”, argumentou.
“Mas a lesão me atrapalhou muito quando chegou a reta final da temporada, porque estava insuportável (a dor), e a gente estava avançando nas competições, e havia a cobrança de estar em campo para jogar sempre. Com certeza isso prejudicou muito me ano”, explicou.
“Agora, já estou operado, estou melhor e não sinto dor nenhuma. Nessas primeiras oito semanas, tive que respeitar processos de cicatrização do osso, por ter feito um enxerto, mas nessa semana fiz um exame e tive aval para avançar de forma significativa na recuperação”, revelou.
“Não tenho prazo específico para jogar, mas avançou muito a minha recuperação. Acredito que em breve vou estar em campo”, ressaltou.
Paulinho detalha lesão sofrida em 2024 e é direto sobre retorno aos gramados: ‘Não tenho prazo’
Paulinho falou em entrevista coletiva durante sua apresentação no Palmeiras
Perguntado se pode atuar como o tão sonhado “camisa 9” que a torcida palmeirense espera, Paulinho afirmou que pode jogar em várias posições do ataque, inclusive como centroavante.
“Eu acho que um dos fatores principais da minha mudança em temos de números, tanto de gols quanto de assistências, foi minha mudança de posição. Quando eu voltei para o Brasil, no final de 2022 para 2023, eu peguei o Eduardo Coudet, que queria contar comigo no ataque, mais ou menos como 9 ou como segundo atacante”, recordou.
“Eu já tinha jogado outras vezes (como 9) antes disso, tinha apresentado bons números, mas foi a partir dali que efetivamente passei a jogar como atacante. Facilitou muito meu jogo, pelas minhas características, como potência, velocidade, facilidade de atacar os espaços”, seguiu.
“Com certeza, hoje essa é minha posição favorita de jogar: mais perto da última linha. Não especificamente como 9, como centroavante como as pessoas acham, mas como atacante, com liberdade, caindo pelos dois lados e atacando a última linha, sempre em busca do gol e finalizando”, ressaltou.
“Acredito que o Abel tem todas as maneiras e formas de poder me utilizar. Já joguei muito como ponta também. Mas o Abel tem a capacidade imensa de ler o jogador e saber qual é o lugar correto para ele no time. Estou disposto a ajudar o Palmeiras em qualquer posição”, complementou.
Inicialmente, a expectativa da diretoria alviverde era que Paulinho pudesse jogar entre o final de março e o começo de abril.
Ele é a contratação mais cara da história do Palmeiras: foram 18 milhões de euros, mais a ida de dois jogadores para o Galo.
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