O Santos não vai mais mandar a partida contra o Água Santa, pelo Paulistão, no Allianz Parque. E a decisão tem relação direta com Neymar e a sua questão física.
Em entrevista ao Bandsports, o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, revelou que o clube voltou atrás na decisão de mandar o duelo válido pela 10ª rodada no estádio do Palmeiras por uma recomendação do departamento médico, já que o gramado do Allianz é sintético.
“Nós tivemos uma questão envolvendo a recuperação do Neymar. A tendência é que a gente consiga dar mais rodagem ao Neymar para que, em um futuro breve, nós optarmos para jogar em grama sintética. Comissão técnica, com departamento médico e de fisioterapia, todos ali juntos entenderam que, neste momento, era necessário ter uma precaução para não expor o jogador a grama diferente, sem ser a natural, a grama sintética”, disse.
“A grama do Allianz, assim como outras, é de boa utilização. Mas, quando já tínhamos organizado junto ao Palmeiras e organizado até junto à Federação Paulista a tentativa de transferência, veio esse parecer do departamento médico e de todo o estafe da saúde para que a gente tivesse uma precaução. Nada que não pudesse ser confirmado. Apenas uma precaução”, complementou.
Na mesma entrevista, Teixeira afirmou que, ainda assim, pretende mandar jogos do Santos, inclusive, em outros estados. E revelou ofertas de Brasília, Cuiabá e Manaus.
“Nós tínhamos uma proposta muito boa para jogarmos uma partida em Brasília e outra em Cuiabá, que seriam os dois mandos de jogos que nós temos, tanto do Água Santa em Brasília quanto o Noroeste em Cuiabá. Porém, a comissão técnica entendeu que poderia haver um desgaste no caso das viagens. Financeiramente, estava perfeito, nós já tínhamos acertado as condições junto aos organizadores. A tendência era que a gente pudesse confirmar esses dois jogos. Não foi possível. Eu concordo com a comissão técnica, porque haveria uma logística, pelo pouco tempo de treinamento e pelas viagens que teríamos nos deslocamentos a Brasília e Cuiabá, entendemos que não seria possível. Depois houve uma tentativa de Brasília e Manaus, para mudar o jogo de Cuiabá para Manaus”, disse.
“Independente da sede, fica aberta essa possibilidade. Estamos abertos tanto para a Copa do Brasil quanto para o Campeonato Brasileiro de fazer algumas partidas nesses estádios. São estádios muito bons, que a gente pode utilizar e prestigiar nossa torcida espalhada pelo Brasil.”
Anteriormente, o mandatário do Peixe havia revelado um planejamento para que o clube pudesse mandar jogos em estádios da capital, incluindo Morumbis, Pacaembu e Neo Química Arena, além do próprio Allianz.
“Nós estamos fazendo um plano, conversando com a federação para encontrar alternativa para o Santos mandar jogos na capital, com o Neymar afirmamos mais ainda. Temos o acordo com o Pacaembu, que ainda está com alvará provisório, limitação de público de 20 mil, não é o lugar adequado e ideal. Não apenas da capacidade, mas as despesas do alvará provisório da Prefeitura. Mais de R$ 100 mil para tirar esse alvará”, disse, em entrevista à TV Band.
“Temos que ter cuidado, queremos prestigiar a torcida de São Paulo. Já jogamos no Morumbi, na Neo Química, não jogamos no Allianz, quase atuamos, mas houve problema a um show, horário de televisão. Estamos abertos aos coirmãos para fazer jogos em São Paulo.”
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