O Botafogo não teve sucesso em tirar o treinador Vasco Matos do Santa Clara, time da primeira divisão do Campeonato Português.
Dentro de campo, o clube lusitano surpreende, ocupando a quinta colocação da competição.
Mas qual é o tamanho do Santa Clara no cofre?
A resposta pode ser obtida nos balanços financeiros do clube, que tem desde 2022 o brasileiro Bruno Vicintin como principal acionista.
E os números não são nada animadores.
O clube acumula seguidos prejuízos, tanto quando joga a primeira ou a segunda divisão portuguesa.
Na temporada 2022/23, quanto estava na elite, o Santa Clara teve um déficit de 1,277 milhão de euros, ou R$ 7,66 milhões pelo câmbio atual.
Em 2023/2024, quando disputou e foi campeão da segunda divisão, o prejuízo disparou para 10,6 milhões de euros (R$ 63,6 milhões).
As receitas são modestas.
Em 2022/2023, entraram no caixa do clube 14 milhões de euros, e quase metade disso foi com venda de jogadores.
Na temporada passada, na Segundona, o faturamento não chegou a 5 milhões de euros, que são R$ 30 milhões pelo câmbio atual, ou pouco mais do que 5% das receitas do Botafogo em 2023.
Com merchandising, o Santa Clara faturou pouco mais de R$ 1 milhão na temporada 2023/24, número ainda levemente superior ao ano anterior.
A receita com ingressos é insignificante. Na campanha inteira na 2ª divisão, o clube arrecadou 71 mil euros, o equivalente a R$ 429 mil, ou menos de 20% do que o Botafogo consegue em um jogo de casa cheia no Nilton Santos.
Apesar das receitas modestas, o Santa Clara gasta bem com salários.
No ano que disputou a Segundona, o gasto com pessoal foi de 12 milhões de euros, ou R$ 72 milhões. Gastou mais até do que em 2022/23, quando estava na elite: 10,4 milhões de euros.
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