Em momento de queda de popularidade e desarticulação no Congresso, Lula aposta suas fichas na radicalização. Gleisi Hoffman é uma notória radical petista que fala apenas para sua base, mas foi escolhida por Lula para realizar “articulação política” do governo.
O governo Lula se elegeu com a promessa de “frente ampla”, mas os principais ministérios e cargos sempre estiveram na alçada do PT. O Partido dos Trabalhadores não divide poder. E, no momento de afastamento do centrão e enfraquecimento do governo, Lula dobra a aposta.
Em meio a aumento da inflação e alto endividamento público, Gleisi Hoffman surge no governo com suas credenciais de negacionista econômica. Ela passou dois anos atacando Campos Neto no Banco Central. Seu desejo era baixar a Selic na caneta enquanto o governo gastava desenfreadamente.
Ano que vem tem eleições nacionais e Lula resolveu radicalizar. O governo se voltou ainda mais para a esquerda, energizando a militância. Contudo, na medida em que a dupla Gleise e Lula pisar no acelerador dos gastos públicos visando reeleição, os mais pobres serão severamente prejudicados com o aumento da inflação.
O brasileiro deve se preparar para o cenário que se avizinha: o PT quer vitória eleitoral a todo custo e Lula e Gleise vão pisar no acelerador dos gastos públicos, resultando em aumento generalizado dos preços. Quem mais sofre com populismo barato e eleitoreiro são os mais pobres.
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