Nos bastidores da política paraibana, uma análise recente tem ganhado força: o nome de Murilo Galdino pode não ser o escolhido para disputar a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Isso porque, ao contrário do que se imaginava, o desempenho do deputado nas regiões onde atua indica que ele tem grandes chances de se reeleger à Câmara Federal em 2026.
Segundo informações apuradas pela reportagem do PB Agora, pesquisas de consumo interno realizadas em municípios onde Murilo obteve expressiva votação teriam mostrado que sua popularidade continua alta, mantendo-o bem posicionado para um novo mandato federal.
Esse cenário alteraria a estratégia do presidente da Assembleia, Adriano Galdino (Republicanos), de lançar o irmão para o posto. É que o nome de Murilo só seria colocado na disputa pelo TCE caso seus índices nas pesquisas não estivessem tão favoráveis, o que não é o caso.
A lógica, para Murilo, seria não mexer em time que está ganhando, mantendo como prioridade sua vaga na Câmara, onde ele tem mostrado força.
Por outro lado, o plano B segue sendo familiar. Não sendo Murilo, outro Galdino já estaria pronto para ser escalado, ou melhor, escalada.
Nos bastidores, corre por fora a informação de que a indicação de Alane Galdino, filha de Adriano, com formação médica e advocatícia, seria a melhor estratégia.
Adriano, inclusive, já teria começado a comunicar a decisão aos deputados aliados, que já seriam 25, mas a lista de apoios pode aumentar com a falta de condições (12 assinaturas de deputados) de outros candidatos para registrar candidaturas.
Se haverá reviravolta na estratégia, ou se outra postulação surgirá até a data final para o registro de candidaturas, só o tempo dirá. Pelo sim e pelo não, o que se sabe é que o jogo só termina quando acaba e, pelo menos por enquanto, nem Murilo nem Alane estão descartados.
Márcia Dias
PB Agora
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