Sem clube desde que deixou o Grêmio, no final do ano passado, Renato Gaúcho segue tendo um sonho: comandar a seleção brasileira.
Em entrevista exclusiva à ESPN, concedida nesta quarta-feira (26), no Rio de Janeiro, o treinador colocou a equipe como o “máximo” do futebol e disse que “sempre” terá vontade de assumir o Brasil.
“Sim, (o sonho de assumir a seleção) continua. O treinador, independente de quem quer que seja, tem que ter o sonho de treinar a seleção brasileira desde que ele se garanta”, afirmou.
“Quando eu era jogador e cheguei no Grêmio, tinha o sonho de chegar na seleção. No ano seguinte, cheguei e lá fiquei por 10 anos. Então é preciso sonhar grande”, seguiu.
“Como treinador, tem que pensar em chegar à seleção, que é o máximo do futebol brasileiro. Se eu vou chegar um dia, não sei, mas por que eu vou falar que não tenho esse sonho? Quando faço os trabalhos nos clubes, é para ganhar títulos e ser lembrado para a seleção brasileira”, argumentou.
“A minha parte eu procuro fazer. Se um dia eu chegar, ótimo, vou realizar meu sonho. Se eu não for, tudo bem, o que vou fazer? Agora, o pensamento e sonho de treinar a seleção eu vou ter sempre”, completou.
De acordo com Renato, seu “currículo” vencedor é o suficiente para que ele seja ao menos colocado na discussão na hora do comandante do Brasil ser escolhido.
“Todo dia a gente aprende alguma coisa, mas esses anos me ensinaram. O melhor resultado é meu currículo como treinador. Procuro ganhar títulos e fazer bons trabalhos, o que é obrigação de qualquer treinador”, observou.
“Como se chega na seleção? Fazendo grandes trabalhando e ganhando títulos. Por isso que eu falo: a minha parte eu faço. Se eu tiver oportunidade, ótimo. Se não chegar, vou continuar tendo esse sonho”, complementou.
“Porrada” na Argentina?
Na entrevista à ESPN, Renato também criticou a recente entrevista de Raphinha em que o meia disse que os jogadores do Brasil iriam “dar porrada dentro e fora de campo” na Argentina.
A declaração saiu pela culatra, e os próprios atletas da Albiceleste admitiram que as palavras serviram de “combustível” para a acachapante goleada por 4 a 1 da última terça-feira (25).
Renato admitiu que, nos tempos de jogador, também era fã das declarações “picantes”, mas que nunca usou termos violentos.
Além disso, Portaluppi salientou que, de fato, as frases de Rapinha acabaram motivando a Argentina e criando “desconfiança grande” para a arbitragem.
“É a rivalidade. De repente ele colocou algumas palavras que pode ter se arrependido depois. Uma coisa é o que o Romário fazia, o Túlio, o Edmundo, eu. A gente promovia os grandes clássicos, mas não em termos de violência”, disse.
“É uma coisa pesada o que ele falou, que tem que ser na ‘porrada’. Não é por aí, principalmente se tratando de um clássico. Você deixa o árbitro com uma desconfiança grande, motiva o adversário. Tem que saber usar as palavras”, finalizou.
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