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Segunda missa pelo papa Francisco reúne 200 mil no Jubileu dos Adolescentes

A praça de São Pedro se encheu na manhã de hoje (27) de adolescentes de todo o mundo para participar do Jubileu da Esperança.

Nas proximidades da basílica de São Pedro, onde o funeral do papa Francisco foi celebrado no dia anterior, cerca de 200 jovens relembraram a vida e o exemplo do beato Carlo Acutis, cuja canonização, marcada para hoje, foi adiada por causa da morte do papa Francisco.

O adiamento da canonização de Carlo Acutis não abalou o ânimo dos adolescentes. Vários disseram que, de certa forma, foi o próprio Carlo que os levou a Roma para dar um último adeus ao papa.

A multidão aplaudiu quando o Cardeal Parolin, em sua homilia, falou do papa Francisco nesse Domingo da Misericórdia e no segundo dia dos Novendiais, o período de nove dias de luto por sua morte, durante o qual nove missas são celebradas para o repouso de sua alma.

Além disso, este 27 de abril marca o 25º aniversário desde que o Papa São João Paulo II declarou a festa do Domingo da Misericórdia.

“O Pastor que o Senhor deu ao seu povo, o papa Francisco, terminou sua vida terrena e nos deixou. A dor de sua partida, o sentimento de tristeza que enche nossos corações, a confusão que sentimos em nossos corações, a sensação de perda, tudo isso estamos experimentando, como os apóstolos sofrendo pela morte de Jesus”, disse o cardeal.

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Parolin também enfatizou que, nestes dias de escuridão, o Senhor “aparece diante de nós com a luz da ressurreição, para iluminar nossos corações”.

“A alegria pascal, que nos sustenta na hora da provação e da tristeza, é algo que quase se pode tocar nesta praça hoje; nós a vemos impressa sobretudo nos rostos de vocês, queridas crianças e adolescentes que vieram de todo o mundo para celebrar o Jubileu”, disse.

O cardeal, que estará no conclave que elegerá o próximo papa, incentivou os adolescentes a descobrir em Jesus a razão para viver corajosamente, sendo generosos e fiéis, e a entender “o que é realmente valioso na vida: o amor que entende tudo e espera por tudo”.

Segundo Parolin, a memória do Papa Francisco não deve permanecer “uma simples emoção do momento”, mas que se deve “abraçar seu legado e torná-lo vivo”.

“O Papa Francisco foi uma testemunha luminosa de uma Igreja que se inclina com ternura para aqueles que estão feridos e cura com o bálsamo da misericórdia”, disse.

Por fim, ele disse aos adolescentes reunidos na praça que “o papa Francisco nos envia seu abraço do céu”.

FONTE: ACI Digital