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Os cinco cardeais mais velhos no conclave que elegerá o sucessor de Francisco

Cardeais com mais de 80 anos não podem participar de um conclave. Dos 134 cardeais com menos de 80 anos que participarão do próximo conclave, 15 deles têm 79 anos — alguns chegando abaixo da idade limite poucas semanas antes de completarem 80 anos.

Um deles, o arcebispo emérito de Valência, Espanha, cardeal Antonio Cañizares, escolheu não participar por motivos de saúde, deixando 134 eleitores dos 135 cardeais originais que podem votar.

O limite de idade para eleitores foi introduzido pelo papa são Paulo VI na década de 1970 e integrado à constituição apostólica Universi dominici gregis publicada pelo papa são João Paulo II em 1996.

Cardeal Carlos Osoro Sierra, Espanha — nascido em 16 de maio de 1945

Arcebispo emérito de Madri, o cardeal Osoro Sierra é conhecido por sua abordagem pastoral e compromisso com a educação católica. Depois de uma carreira em que foi arcebispo de Valência e Oviedo, foi nomeado para liderar a arquidiocese de Madri pelo papa Francisco em 2014 e criado cardeal dois anos depois. Seu lema episcopal é “Per Christum et cum ipso et in ipso“, que significa: Por Cristo, com Ele e nEle”.

Cardeal Robert Sarah, Guiné — nascido em 15 de junho de 1945

Conhecido por sua ortodoxia teológica e por seus livros, o cardeal Robert Sarah serviu na Cúria Romana sob três papas. Nomeado arcebispo com 34 anos, Sarah ocupou posteriormente cargos de liderança em importantes dicastérios da Santa Sé: secretário da Congregação para a Evangelização dos Povos, presidente do Pontifício Conselho Cor Unum e prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.

Autor prolífico e fervoroso defensor da liturgia tradicional, Sarah é considerado por alguns um potencial candidato a se tornar o primeiro papa africano em séculos. Ele participou do conclave de 2013 que elegeu o papa Francisco. O cardeal fala francês, italiano e inglês fluentemente.

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Cardeal Stanisław Ryłko, Polônia — nascido em 4 de julho de 1945

Veterano da Cúria Romana, o cardeal Stanisław Ryłko é ex-presidente do Pontifício Conselho para os Leigos e foi um colaborador próximo do papa são João Paulo II. Ordenado padre em 1969 pelo cardeal Karol Wojtyla antes de se tornar papa, Ryłko serviu na Santa Sé por décadas, moldando discretamente iniciativas católicas leigas.

Criado cardeal em 2007 pelo papa Bento XVI, dom Ryłko também participou do conclave de 2013. Além do polonês, sua língua nativa, ele fala italiano, inglês e alemão.

Cardeal Joseph Coutts, Paquistão — nascido em 21 de julho de 1945

Figura pioneira na Igreja do Paquistão, o cardeal Joseph Coutts foi arcebispo de Karachi e tornou-se o segundo cardeal na história de sua terra natal, predominantemente muçulmana. Conhecido por seu compromisso com o diálogo inter-religioso, ele esteve presente na assinatura do documento sobre a fraternidade humana pelo papa Francisco, em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, em 2019.

A vida e o ministério de dom Coutts são marcados por esforços para promover a paz e a tolerância religiosa num contexto desafiador. O cardeal fala vários idiomas, entre eles inglês, italiano, alemão, francês, urdu, punjabi e sindi.

Cardeal Timothy Radcliffe, Inglaterra — nascido em 22 de agosto de 1945

O cardeal Timothy Radcliffe, mestre-geral emérito da ordem dominicana, é um conhecido pregador e líder de retiros de posições ultra-progressistas. Ele deu aulas Escritura e doutrina na Universidade de Oxford, Inglaterra, antes de liderar a Ordem dos Pregadores de 1992 a 2001. Radcliffe foi recentemente convocado pelo papa Francisco para guiar os participantes do Sínodo da Sinodalidade em retiros e meditações espirituais. Seu lema episcopal é “Vos Autem Dixi Amicos“, que significa: “Eu vos chamei de amigos”, do Evangelho de são João 15:15.

FONTE: ACI Digital