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EUA suspendem sanções à Síria, renovando a esperança dos cristãos e impulsionando a economia nacional

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou esta semana na Arábia Saudita que os EUA suspenderiam totalmente as sanções à Síria. O anúncio foi aplaudido no salão onde Trump discursava.

O anúncio foi seguido por uma reunião entre o presidente de transição da Síria, Ahmed Al-Shara’a, e Trump, na presença do príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, e do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, que participaram por videoconferência.

Moeda síria se fortalece

Os primeiros sinais de impacto foram imediatos, segundo a ACI MENA, agência de notícias em árabe da EWTN. A libra síria valorizou-se quase 30% em relação ao dólar americano. Se sustentada, essa valorização pode ajudar a conter a inflação e aliviar o fardo de garantir as necessidades diárias, especialmente alimentos, num país onde muitas famílias têm dificuldade para pagar três refeições por dia.

Renascimento das profissões livres

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Por décadas, muitos cristãos sírios dependeram de “profissões livres”, em que o indivíduo trabalha como autônomo ou trabalhando autonomamente em uma empresa.

No entanto, seus esforços para construir uma vida estável muitas vezes enfrentaram reveses históricos — desde as restrições da era otomana até as políticas de nacionalização do final dos anos 1950 e 1960 e, mais tarde, os rígidos controles econômicos do regime da família Assad, que levaram à escalada de sanções internacionais a partir de 1979, por ser a Síria um Estado patrocinador do terrorismo.

O levantamento das sanções agora oferece uma abertura econômica significativa, especialmente se for acompanhado por reformas econômicas internas. Tal mudança poderia reduzir o desemprego entre os cristãos, aumentar o poder de compra e desacelerar a tendência migratória que teve impacto profundo nas comunidades cristãs. Historicamente, as dificuldades econômicas e o serviço militar obrigatório — agora supostamente abolido — têm sido os principais fatores que levam os cristãos a deixar o país. Melhores condições de vida também podem ajudar a fortalecer a segurança nacional e a reconstruir a confiança na estabilidade do país.

Rumo à reconstrução e ao investimento

A destruição causada por anos de conflito transformou a Síria num centro potencial para investimentos internacionais. No entanto, sanções e o controle monopolista de redes ligadas a Assad há muito tempo afastam investidores.

Agora, com o fim das sanções, espera-se a entrada de grandes empresas árabes e internacionais. Especula-se também que essa iniciativa dos EUA possa incentivar a União Europeia a seguir o exemplo, o que poderia revitalizar setores críticos como eletricidade, água, energia e serviços públicos.

FONTE: ACI Digital