26 de mai de 2025 às 00:30
“A sua pobreza dá testemunho alegre e credível de Deus como a verdadeira riqueza do coração humano, opõem-se à idolatria do dinheiro e se torna uma voz profética no meio da sociedade”, disse são João Paulo II sobre santa Mariana de Jesus Paredes, invocada como o “Lírio de Quito” e cuja festa é celebrada hoje (26).
Mariana de Jesus de Paredes y Flores nasceu em Quito, Equador, em 1618. Desde cedo demonstrou inclinação para o pudor e a modéstia. Ela ficou órfã aos quatro anos e foi cuidada por sua irmã que já era casada.
Ela tinha talento para a música e para costurar, esculpir, tecer e bordar. Costumava se retirar para rezar em um canto da casa e fazer penitência.
Depois da Primeira Comunhão, fez o voto de castidade perpétua, ao qual mais tarde acrescentou os de pobreza e obediência. Posteriormente, com a orientação de seus diretores espirituais, entendeu que Deus não a queria em um mosteiro.
Ela montou um espaço fechado em sua casa onde rezava com um horário semanal de penitência e jejum, saindo apenas para ir à igreja pela manhã. Assim, manteve uma vida de austeridade desde a adolescência.
O seu apostolado era a oração pelo próximo. Seus conselhos aos que a procuravam alcançaram a paz entre os que brigavam e a conversão de muitos pecadores. Depois, por sugestão de seus confessores, tornou-se Terciária de São Francisco de Assis. Ela se considerava discípula espiritual de santa Teresa d’Ávila e, ao mesmo tempo, sentia-se filha da Companhia de Jesus.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Um dia disse a um presbítero vaidoso, após um brilhante sermão: “Olha, padre, Deus o enviou para recolher almas para o céu, e não para recolher aplausos desta terra”. Assim, o clérigo deixou de buscar estima na pregação.
Certa vez, quando estava doente, tiraram seu sangue e o colocaram num vaso, no qual floresceu um lindo lírio.
Naquela época ocorreram terremotos terríveis e a santa ofereceu sua vida a Deus para detê-los. Ao sair do templo, começou a passar mal e essas catástrofes que tenham ceifado muitas vidas e destruído casas não se repetiram mais.
Uma terrível epidemia também estava causando a morte de centenas de pessoas. Santa Mariana ofereceu sua vida e suas dores para que isso acabasse, e daquele dia em diante ninguém mais morreu desse mal. É por isso que, em 1946, o Congresso equatoriano lhe concedeu o título de “Heroína da Pátria”.
Santa Mariana de Jesus morreu em 26 de maio de 1645 e muitos fiéis foram ao seu funeral. Ela foi canonizada pelo papa Pio XII em 1950.
More Stories
Por decisão do STF, casa de acolhimento da Missão Belém interditada desde março volta a funcionar
Streaming católico chega ao Brasil com filme sobre Carlo Acutis e promete um sobre Leão XIV
Leão XIV visita projeto Borgo Laudato si’ em Castel Gandolfo