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Giro Internacional: Rússia e Ucrânia discutem termos de cessar-fogo

Rússia e Ucrânia

Rússia e Ucrânia discutiram os termos de um cessar-fogo, mas até agora apenas trocaram prisioneiros de guerra. A Rússia confirmou que entregará, de forma unilateral à Ucrânia, 6 mil corpos congelados de soldados ucranianos mortos. O chefe da delegação russa nas negociações, Vladimir Medinsky, ainda afirmou que as partes aceitaram trocar todos os soldados gravemente feridos e doentes, bem como jovens militares com até 25 anos.

O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, disse que é improvável que os presidentes da Rússia, dos Estados Unidos e da Ucrânia – Vladimir Putin, Donald Trump e Volodymir Zelensky – conversem frente a frente em um futuro próximo. Enquanto isso, drones russos destruíram um importante centro postal durante um ataque noturno em Kharkiv. Já o serviço de segurança ucraniano informou que atingiu a ponte que liga a Rússia à península da Crimeia.

 

Sudão

O Sudão está em guerra civil e o número de pessoas que fugiram do país passa de 4 milhões desde 2023. Segundo a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para refugiados, esta é uma das piores crises humanitárias do mundo. Mais de 17 milhões de crianças sudanesas estão sem escola, cerca de 5 mil foram sequestradas e 3 mil morreram nos últimos dois anos. O conflito foi provocado pela recusa do governo militar em entregar o poder a um governo civil. A crise econômica e as diferenças étnicas e religiosas pioram a situação do país.

 

Gaza

Em Gaza, pelo menos 27 palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos por disparos israelenses perto de um local de distribuição de alimentos no sul da região. O ataque, mais uma vez, prejudicou a ajuda humanitária. O exército de Israel afirmou que abriu fogo contra um grupo que teria saído das rotas de acesso definidas para a coleta dos mantimentos e que investiga o ocorrido.

 A Fundação Humanitária de Gaza, iniciativa de Israel apoiada pelos Estados Unidos, inaugurou os primeiros pontos de distribuição na semana passada, no que deveria ser um esforço para aliviar a fome entre os palestinos. Mas o plano tem recebido duras críticas da ONU, que afirmam que o fundo criado não segue princípios humanitários.

O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, afirmou hoje (3) que é inaceitável que civis arrisquem e percam suas vidas tentando obter comida em Gaza. A vice-ministra das Relações Externas de Israel, Sharren Haskel, respondeu às críticas da ONU e destacou que a fundação já distribuiu 7 milhões de refeições, quebrando o domínio do Hamas sobre a população.

*Com informações da Agência Reuters


FONTE: Agência Brasil