O STJD divulgou nesta sexta-feira (5) o relatório final do inquérito sobre as denúncias de manipulação de resultados no Brasileirão feitas por John Textor. Nele, um dos grandes mistérios envolvendo o caso acabou sendo resolvido (sem querer).
O processo esclarece que o relatório da Good Game entregue pelo dono da SAF do Botafogo tem nove jogadores acusados, além de sete árbitros. No texto divulgado pelo Tribunal, porém, os nomes estão cobertos.
Acontece que, quando se copia e cola o texto é possível saber quem são os nomes acusados pelo empresário, sendo cinco do São Paulo e quatro do Fortaleza.
Os atletas do Leão do Pici estavam em campo na goleada do Palmeiras por 4 a 0 em 2022, no Allianz Parque, quando o Alviverde já tinha o título garantido: Juninho Capixaba (atualmente no Red Bull Bragantino), Tinga, Marcelo Benevenuto (hoje no Coritiba) e Fernando Miguel (hoje no Ceará).
No Tricolor, por sua vez, os jogadores atuaram em outra goleada do Palestra, também no Allianz, só que por 5 a 0 em 2023, quando o Botafogo ainda liderava o torneio. São eles: Diego Costa, Rafinha, Gabriel Neves (atualmente no Independiente), Beraldo (hoje no PSG) e Caio Paulista (agora no Palmeiras).
Além disso, também foram citados pelo relatório da Good Game os árbitros Raphael Claus (duas vezes), Ramon Abatti Abel, Rodrigo José Pereira de Lima (três vezes), Rafael Rodrigo Klein, Rafael Traci, Wagner do Nascimento Magalhães e Sávio Pereira Sampaio.
O auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva concluiu que as provas apresentadas por Textor não são válidas e pediu suspensão de seis anos para o empresário, além do pagamento de multa de R$ 2 milhões.
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