Mesmo declaradamente corintiano, Elias surpreendeu ao revelar à ESPN o gol mais importante da carreira. O ex-meio-campista é o convidado desta sexta-feira (20) no Resenha ESPN, que será atração com transmissão pelo Disney+ a partir de 22h (de Brasília).
“Para mim, o meu gol pelo Flamengo contra o Cruzeiro na Copa do Brasil é o mais importante da minha carreira”, contou o ex-volante, um dos destaques do Rubro-Negro na campanha do título de 2013.
Após perder por 2 a 1 no duelo de ida, em Belo Horizonte, a equipe carioca conquistou a vaga às quartas de final com o gol marcado por Elias no fim da partida, garantindo a vitória por 1 a 0 e a classificação.
“Fiz o gol na final, mas todo o contexto do que estava acontecendo nessa eliminatória. A gente vai no Mineirão e faz um péssimo jogo. Era para ter levado uns cinco. A gente faz o gol no final que dá uma esperança. E eu vou para esse jogo [volta, no Maracanã] machucado”.
Aquela campanha ficou marcada na carreira de Elias, que viveu uma emoção particular diante da torcida do Flamengo. Após duas semanas com o filho Davi, de um ano, internado por conta de uma pneumonia, o jogador marcou o gol diante do Goiás, na semifinal, com os torcedores cantando o nome do garoto.
“Esse jogo (contra o Goiás) foi a redenção para mim. É o jogo da minha gratidão pelo torcedor flamenguista. O que eles fizeram por mim e pela minha família nesse período, entre as quartas, contra o Botafogo, até esse jogo, é surreal. Foi um período longo, umas três semanas de diferença. É um jogo que eu agradeci fazendo o que eu sempre fiz: jogando bem e classificando o Flamengo para a final”.
Elias deixou o Flamengo campeão da Copa do Brasil, com direito a gol na vitória por 2 a 0 na final, diante do Athletico-PR. Mas mesmo com o desejo de seguir no clube, o volante viu sua passagem ser encerrada após um litígio com o Sporting (POR), com quem tinha contrato.
“Estava emprestado ao Flamengo pelo Sporting, o clube tinha acabado de trocar de presidente por um cara meio maluco e que até depois foi preso por mandar a torcida bater nos jogadores. Eu briguei com ele via imprensa, ele não queria me vender, e eu queria ter ficado no Flamengo. Acabou que ele não vendeu para o Flamengo, me fez voltar ao Sporting e ainda me mandou para a equipe B”.
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