James estreia como titular, Rayo não ganha, e técnico se irrita

Pela primeira vez desde que chegou, James Rodríguez foi titular pelo Rayo Vallecano. Neste sábado (28), o colombiano atuou por 64 minutos no empate por 1 a 1 contra o Leganés, em casa, por LALIGA.

Ao todo, foram 33 passes durante a partida, controlando o meio-campo enquanto esteve atuando, com 93,9% de aproveitamento. No minuto 56, o esforço foi tanto que levou um amarelo. Pouco tempo tempos, nova entrada forte, dessa vez em Altimira e quase o vermelho.

Após a partida, quem chamou a atenção foi o técnico Iñigo Pérez. Mais uma vez, a entrevista coletiva do treinador foi bombardeada por perguntas sobre James Rodríguez, o que o fez perder a paciência.

“Parece que todos dão por certo que ele vem e tem que chegar de titular. Entendo por tudo que há gerado, mas tenho vários jogadores que não atuaram um segundo sequer em LALIGA. Estou muito contente que James está conosco”, começou por dizer.

“Sou treinador e guia de 25 diferentes jogadores. Entendo a diferença de hierarquia com James e o resto dos jogadores no vestiário. Mas ele entendeu bem e tem sido exemplar treinando. Temos que ajudá-lo, porque o que está acontecendo (resultados ruins) não é bom para o Rayo Vallecano.”

Treinador já havia recebido ‘enxurrada’ de perguntas sobre James

Na última sexta-feira (27), às vésperas da partida contra o Leganés, o técnico respondeu algumas vezes sobre a situação do colombiano e se existe a possibilidade de o atleta vir a ser titular no próximo compromisso do Rayo Vallecano.

“Faço escalações no que vejo ao longo da semana. Amanhã, uma hora antes da partida, vocês vão saber quem joga e quem não”, disse o técnico, que seguiu falando a respeito da relação que tem tido com James Rodríguez neste curto período de convivência no Rayo Vallecano.

“Sou um treinador que tenta manter contato. Eles têm uma pessoa com quem podem conversar sobre absolutamente tudo”. Tivemos dois colombianos, nunca vi um jogador com o profissionalismo do Falcão (García). Com James, pessoas que jogaram na elite, que ainda são elite, são pessoas muito simples”, disse.

Durante a coletiva, Iñigo chegou a ser perguntado se daria metade do salário para não ser mais questionado sobre James. “Digo com sinceridade, não sofro com isso. Tenho empatia pelo que James gera. Tenho sorte de não viver em um mundo virtual”.

“Sempre haverá críticas. Não sofro, entendo as perguntas, se alguém não gostar, peço desculpas, mas tenho mais 25 jogadores”, finalizou.