Técnico do Manchester City, Pep Guardiola se desculpou e disse que estava apenas brincando quando se referiu ao dobro de títulos conquistados da Premier League em relação a José Mourinho.
A declaração gerou uma resposta mais ríspida do português, dizendo que “levantou troféus de forma justa”, em referência ao processo por 150 infrações a regras de fair play financeiro em curso contra o Citizens.
O espanhol voltou garantir que o City é inocente até que se prove o contrário, respondendo às alusões de Mourinho às supostas violações que teriam sido cometidas entre 2009 a 2018.
Guardiola, que fez o gesto com seis dedos aos torcedores do Liverpool no domingo, um gesto semelhante ao de Mourinho em 2018, antes de ser demitido pelo Manchester United, fez o comentário quando perguntado se ele poderia sofrer um destino semelhante ao do português: a demissão.
“Espero que não no meu caso. Ele ganhou três, eu ganhei seis. Mas somos iguais nisso”, respondeu Guardiola, que afirmou não ter dito algo para ofender Mourinho.
“Se eu o ofendi, sinto muito. Mas foi uma brincadeira. O fato é que ele tem três e eu tenho seis, é um fato. Mas a intenção foi completamente boa”, disse.
“Acho que com nossos dois times, ele com Chelsea e eu com Manchester City, podemos sentar à mesa com Ferguson e Wenger, certo? Pelos muitos, muitos títulos que ganhamos. Tenho certeza de que cedo ou tarde eles vão nos parabenizar”.
Guardiola subiu o tom ainda e disse que há muitas pessoas ao redor do mundo que sonham em ver o Manchester City no fundo do poço.
“Somos inocentes até que se prove a culpa. Depois disso, veremos o que acontece, mas é o que é”, acrescentou.
Mourinho já havia criticado o City antes, dizendo, em outubro, que esperava poder adicionar uma quarta medalha da Premier League ao seu currículo se o City perdesse seus títulos e o United, que terminou em segundo na temporada 2017/18, recebesse o troféu da Premier League.
O Chelsea, onde Mourinho conquistou seus três títulos da primeira divisão inglesa, está sendo investigado pela Premier League por possíveis violações de regras financeiras entre 2012 e 2019.
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