Gabigol fez seu último jogo com a camisa do Flamengo contra o Vitória, no último domingo (8), pela 38ª rodada do Brasileirão. No dia seguinte, o antigo camisa 99 do clube carioca deu entrevista ao PodPah e rasgou elogios a Filipe Luís.
Segundo Gabi, o atual treinador do Flamengo ‘é o melhor do Brasil’. Além disso, cravou que Filipe será o próximo técnico da seleção brasileira.
“(Filipe Luís é) O melhor treinador do Brasil, próximo treinador da seleção, porque hoje é o melhor. É o treinador que consegue olhar para o jogador, entender o que ele tem de melhor e colocar em prol do time. Ele vê o que tem, realmente tem os melhores no Flamengo, e consegue deixar ainda melhores. Eu imagino ele na seleção brasileira, com o tanto de jogadores que são craques”
“Eu amo (o Filipe Luís), é um cara excepcional, era o cara que sentava do meu lado para jantar, ia no quarto dele ver jogo. Era 24 horas conversando, não desgrudava. Até brinquei com ele, a última vez que chorei foi na despedida dele. ‘O que eu vou jantar? Com quem vou ver o jogo?’ Um sentimento de perda mesmo”.
Durante a entrevista, Gabigol também foi questionado sobre como é a relação de amizade com Filipe e o que mudou do ex-lateral para o atual comandante.
“Quando ele assumiu, a gente treinou de tarde e ele foi na minha casa à noite, perguntou como eu estava, como estava me sentindo, que ia contar comigo. Ele me deu tudo que praticamente todos os treinadores do Flamengo me deram, menos um (no caso o Tite), que foi confiança. Ele sabe o quanto eu me esforço, em jogos contra o sub-20 ele via que eu estava bem. Claro que não estava 100%, porque não tinha ritmo. Mas só o fato de um (Tite) nunca falar comigo e o outro falar, já mudou”, disparou Gabigol, para finalizar.
“É muito ruim ter que falar sobre isso, fico um pouco incomodado. A gente teve uma conversa em que eu fui muito claro, mas o que ele (Tite) falou eu não via em atitude”, completou, criticando Tite.
“Era muito claro (que não ia ter chance), em todos os treinamentos, nas conversas, nas atitudes. Se eu falar que ele foi desrespeitoso como ser humano, eu vou estar mentindo. Sempre me cumprimentou, me respeitou. Não tivemos embate. Mas como jogador me senti desrespeitado inúmeras vezes. Mas eu sempre pensava que ia acontecer alguma coisa”
“Você sente quando o treinador… não vou dizer que queria meu mal, é pesado, mas não queria ajudar (risos). ‘Ah, está aí, vamos deixar do jeito que está’. Vários momentos me senti assim. Claro, não queria perder os jogos para ele ir embora, até o último momento tentei ajudar. Mas quando chegou o Filipe, eu pensei: ‘agora vai dar’”, finalizou.
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