Em coletiva após a vitória por 1 a 0 sobre o Fulham, no domingo (26), pela Premier League, o técnico do Manchester United, Rúben Amorim, disse que prefere colocar o treinador de goleiros Jorge Vital, de 63 anos, no banco de reservas no lugar de Marcus Rashford, a não ser que o atacante comece a “dar tudo de si em todos os treinos e na vida em geral”.
No duelo do final de semana, Rashford não foi sequer relacionado pela 11ª partida seguida pelo treinador português, escancarando ainda mais sua falta de espaço com o novo comandante dos Red Devils.
No mês passado, o astro disse que estava “pronto para buscar um novo desafio” longe de Old Trafford após não ser levado nem para o banco na vitória por 2 a 1 do United sobre o Manchester City, no Etihad Stadium, em 15 de novembro. Até o momento, porém, o atacante não recebeu nenhuma proposta completa para deixar os “Diabos Vermelhos”.
E, mesmo com nomes como Rasmus Højlund e Joshua Zirkzee tendo conseguido marcar apenas um gol desde o começo de dezembro até agora, Amorim salientou que não voltará a relacionar Rashford a não ser que o craque tenha uma mudança drástica de atitude.
“É a mesma coisa… É sempre a mesma coisa”, disparou o luso, após ser perguntado sobre os motivos de não ter relacionado Rashford contra o Fulham.
“O principal motivo é o treinamento e a maneira como eu penso que os jogadores têm que se comportar durante o treino. É a vida, é o dia-a-dia… São todos os detalhes”, seguiu.
“Então, se as coisas não mudarem, eu também não vou mudar. É a mesma situação para todos os jogadores. Se você der seu máximo e fizer as coisas certas, será usado. E você pode ver que estamos precisando de opções no banco de reservas para mudar um pouco o ritmo da partida, mudar algumas peças”, argumentou.
“Mas eu prefiro que siga assim. Eu prefiro colocar o (Jorge) Vital no banco do que um jogador que não dá o máximo de si todos os dias. Não vou mudar nada nesse departamento”, completou.
Amorim, aliás, comemora 40 anos de idade nesta segunda-feira (27). Após o duelo em Londres, ele brincou e disse que se sente muito mais velho desde que chegou a Manchester.
“Não estou fazendo 40… Já estou com uns 50 (risos)!”, divertiu-se.
“Depois de dois meses no Manchester United, estou com 50 anos. Mas é um privilégio passar meu aniversário de 40 anos aqui. O sentimento de ganhar três pontos é muito importante. Ainda não é possível ver uma grande evolução no time, isso é um fato… Mas vencer nos ajuda a melhorar”, analisou.
“Tivemos falta de sorte em alguns jogos. Hoje, não jogamos bem, mas conseguimos ganhar. A coisa mais importante é ter uma ideia clara do que a gente quer fazer. Às vezes, eu fico frustrado. Queremos jogar um estilo de futebol diferente, e talvez a gente consiga jogar de foram diferente no futuro”, encerrou.
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