Tentar adivinhar quem será o próximo papa virou o hobby de muita gente. Tem até bolão nas casas de apostas mundo afora. Alguns nomes são mais citados como preferidos à vaga de líder da Igreja Católica.
O cardeal italiano Pietro Parolin, o braço-direito do papa Francisco, atua como secretário de Estado do Vaticano. Esse cargo reúne as funções de primeiro-ministro e de ministro das Relações Exteriores. Parolin tem a seu favor ser diplomata há 40 anos, o que é visto com bons olhos em tempos de guerra.
O cardeal italiano Pierbattista Pizzaballa é o patriarca latino de Jerusalém, uma das mais importantes arquidioceses católicas. Também diplomata, Pizzaballa chegou a se oferecer em troca da libertação das crianças sequestradas pelo Hamas, na guerra com Israel.
Caso a escolha do próximo papa saia das fronteiras da Europa, o cardeal filipino Luis Antônio Tagle é apontado como um dos principais concorrentes. Ele já foi apelidado de “Francisco asiático”, por conta de sua relação com os pobres. Tagle é conhecido por ser comunicativo e simpático.
Mas para a corrente dos que acreditam na alternância de poder, ou seja, que o próximo papa precisa ser mais conservador, um forte candidato é o cardeal húngaro Peter Erdo. Peter já foi considerado um dos principais candidatos no conclave de 2013. Apesar de uma visão mais conservadora, é visto como moderado e aberto ao diálogo, além de ser apoiador do legado do papa Francisco.
Os brasileiros não aparecem nas listas dos favoritos, mas pensando no último conclave, o papa Francisco também não estava entre os mais cotados. O cardeal mais famoso e experiente por aqui é o arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer. Seu nome foi ventilado entre os possíveis sucessores do papa Bento XVI, de acordo com a autobiografia do papa Francisco.
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