A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) identificou dois trechos impróprios para banho em João Pessoa neste fim de semana, dias 3 e 4 de maio. Todas as demais áreas do litoral da capital estão liberadas para os banhistas.
Os pontos considerados inadequados estão localizados na praia do Seixas, em frente às galerias de águas pluviais, e na praia de Jacarapé, nas imediações da desembocadura do Rio Cuiá. A recomendação é evitar a área de 100 metros à direita e à esquerda dos pontos de coleta identificados. Os demais trechos dessas praias seguem próprios para banho, salvo nova reavaliação.
A análise da balneabilidade é feita semanalmente pela Sudema, por meio da Coordenadoria de Medições Ambientais (CMA), com base em amostras coletadas em locais previamente definidos. Esses pontos são escolhidos por estarem sujeitos a fatores que podem comprometer a qualidade da água, como o despejo de esgoto doméstico ou águas pluviais.
As amostras passam por análises bacteriológicas no laboratório da própria Sudema, seguindo orientações do Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras. O objetivo é garantir um monitoramento confiável da qualidade das águas destinadas à recreação de contato direto, como banho, natação e mergulho.
A exposição a águas contaminadas pode causar diversos problemas de saúde, sobretudo em crianças, idosos e pessoas com imunidade mais baixa. Os sintomas mais comuns incluem náuseas, vômitos, dores abdominais, diarreia, febre e infecções em olhos, ouvidos, nariz e garganta. Em casos mais graves, doenças como hepatite A, cólera, febre tifóide e disenteria podem ocorrer.
A Sudema reforça a importância de os banhistas respeitarem as orientações e consultarem semanalmente os relatórios de balneabilidade para garantir uma recreação segura.
PB Agora
More Stories
Após teste bem sucedido, Defesa Civil Alerta é lançado oficialmente no Nordeste nesta quarta-feira
Alerta do Inmet para início do inverno faz Defesa Civil de JP reforçar monitoramento de áreas de risco
Construções irregulares na orla de Cabedelo viram alvo de ações do Ministério Público