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Rússia ocupa área na Ucrânia cinco vezes maior do que antes da guerra

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O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu| Foto: EFE/EPA/Ministério da Defesa da Rússia

O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, afirmou nesta terça-feira (19) que as tropas russas controlam agora um território na Ucrânia que é “cinco vezes maior” do que o ocupado pelos pró-russos antes do início da guerra, em fevereiro de 2022.

“As tropas russas libertaram um território que é cinco vezes maior do que o ocupado pelas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk antes do início da operação militar especial”, disse Shoigu em uma reunião de cúpula do Exército russo, liderada pelo presidente Vladimir Putin.

Shoigu destacou que, “como resultado dos referendos (sobre territórios anexados em 2022), a Federação Russa incluiu quatro novas entidades com uma área total de mais de 83.000 quilômetros quadrados e com uma população de aproximadamente cinco milhões de pessoas”.

O ministro russo afirmou ainda que, desde o início da campanha de guerra russa, em fevereiro de 2022, Kiev perdeu mais de 383 mil homens, entre mortos e feridos. “Desde o início da operação especial, as perdas das Forças Armadas da Ucrânia ultrapassaram 383 mil militares mortos e feridos; 14 mil tanques, veículos de combate de infantaria e veículos blindados de transporte de pessoal; 553 aviões e 259 helicópteros”, detalhou.

Shoigu, que não revelou as baixas do lado russo, que se mantêm oficialmente em 5.937 desde setembro de 2022, comentou ainda que o cumprimento dos objetivos da “operação militar especial” russa continua a ser a prioridade do Exército para o próximo ano.

“As tarefas prioritárias para o próximo ano são continuar a operação militar especial até que as tarefas atribuídas pelo comandante supremo sejam concluídas”, frisou.

Putin afirmou na semana passada que os objetivos da guerra na Ucrânia não mudaram e continuam a consistir na “desmilitarização, desnazificação e no status neutro” do país vizinho. Para isso, segundo Shoigu, a Rússia dispõe dos recursos necessários, incluindo os homens que assinam contratos com o Exército todos os dias e cujo número aumentará para 745 mil até o final de 2024.

FONTE: Gazeta do Povo