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críticas a decreto são motivadas por “sadismo” ou “corrupção”

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Protesto em Buenos Aires na sexta-feira (22) contra o DNU de Milei para desregulamentar a economia argentina| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

O presidente da Argentina, Javier Milei, voltou a defender nesta segunda-feira (25) o Decreto de Necessidade e Urgência (DNU) que publicou na semana passada para desregulamentar a economia do país, acusando os críticos da medida de “sadismo” ou de serem beneficiados pela “corrupção” com a situação que o libertário pretende mudar com o documento.

Numa postagem no X, Milei citou uma declaração do ex-presidente
argentino Arturo Frondizi (1958-1962), no qual este defendia um DNU da sua
gestão para “um plano de drásticas reformas e rápida mobilização de recursos”,
o que impunha a necessidade de “quebra da rotina administrativa”.

“Texto de Arturo Frondizi sobre o DNU enviado pelo caso dos
contratos petrolíferos que foram o pilar da decolagem do seu governo. Parece
que uns por sadismo e outros por corrupção querem manter acorrentados os argentinos
que querem sair da miséria”, escreveu Milei.

No DNU divulgado na última quarta-feira (20), o novo presidente da Argentina revogou várias leis, como a dos Aluguéis e a das Gôndolas, determinou a transformação de empresas públicas em sociedades anônimas para privatizá-las e a flexibilização de leis trabalhistas, entre outras ações.

O decreto gerou protestos de sindicatos e da esquerda e contestações na Justiça.

FONTE: Gazeta do Povo