O Corinthians tornou público suas contas fechadas no ano passado (o prazo final para isto era 30 de abril).
Agora, o torcedor sabe a herança maldita deixada pelo ex-presidente, Duilio Monteiro Alves.
A dívida é assustadora: R$ 2 bilhões, somando o estádio.
No balanço financeiro de 2023, o clube detalha para quem deve.
Nos últimos anos, o Corinthians foi acionado na Justiça por não pagar serviços modestos, como um fornecedor de telhas e outro de marmitas.
E realmente parece que prestadores de serviços sofrem para receber do clube.
De acordo com o balanço, são inacreditáveis R$ 220 milhões a pagar para “fornecedores de serviços”, sendo que R$ 208,5 milhões são compromissos de curto prazo.
O Corinthians ainda deve R$ 54,5 milhões para fornecedores específicos do futebol.
No total, são R$ 276,3 milhões devidos para fornecedores, R$ 4 milhões a mais que no ano passado.
O clube tem R$ 96,3 milhões em empréstimos bancários, número praticamente idêntico a 2022.
Outra conta milionária a pagar é com direito de imagens de atletas: R$ 114 milhões, quase o dobro do que os R$ 66,7 milhões do ano anterior.
São outros R$ 111,6 milhões que o clube precisa depositar em obrigações e encargos fiscais e sociais, como imposto de renda retido de funcionários, FGTS e férias.
Mas é no pagamento de impostos parcelados que está o maior buraco nas contas do clube (sem contar o estádio).
São nada menos do que R$ 591 milhões, com um forte crescimento em relação a 2022, quando essa dívida era de R$ 505 milhões. Menos mal que essa dívida é de longo prazo.
O Corinthians ainda tem uma bolada gigante para pagar do seu estádio: cerca de R$ 700 milhões.
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